Confesso
que não acreditei.
Talvez por
ser mãe de primeira viagem. Talvez por ser uma mãe que quase perdeu sua cria.
Talvez por insegurança ou medo.
Colocar a
Clara na escola foi uma das minhas decisões mais difíceis, e ainda contei com
apoio de outras mães amigas e parentes queridos. Não é fácil ver aquele bebezinho se tornando
uma criança. Não é fácil parar de chamá-la de minha bebezinha. Foi difícil passar pelo primeiro resfriado, o
segundo, o terceiro...ai.
Lembro que
na primeira reunião eu ri quando vocês pediram a lancheira ou a mochila. Pensei
“como um bebezinho irá levar uma lancheira… ela não vai ligar para isso… uma
malinha com fraldinhas já resolve”. Quem diria?
Quem diria
que aquela bebezinha iria me surpreender e ganhar asas. Asinhas. Saiu para ir
para a escola. Toda feliz. Pegava sempre uma chupeta e uma boneca e ia para a
escola cantarolando uma musiquinha. No
caminho, largava a chupeta.
A Clara se
encantou com a Yasmim, com a Gigi, com o Otavio “Não pode Otávio”, com o Thomas
“Vem aqui Thomas”, com o Pedro “ahhh., cadê o Pedro”… E, principalmente
encontrou carinho nos braços da Tia Rubia e da Tia Fabi.
Eu me
encantei. Eu me encantei ao ver minha Clara se arrumando para o lanche, pegando
a mão da Yasmim, aprendendo as letras das musicas, e me corrigindo quando eu
não sabia a letra direito. Ela dançou direitinho na festa junina!
Eu me
encantei com vocês. Parabéns.
Parabéns
para você Rubia que tocou essa classe com tanto carinho.
E, se a minha maior preocupação era saber se a
Clara acompanharia o grupo por ser prematura ou imatura, aprendi mais uma lição: fui eu a imatura por não acreditar.
Obrigada.
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